Caminhão da Scania 100% movidos a gás GNV ou GNL (Foto: Divulgação)

Gás assegura fontes de financiamento em políticas de transição energética e segue vivo na disputa com eletromobilidade e biocombustíveis


Por André Ramalho - EPBR

Pipeline Gás natural obtém vitórias (com ressalvas) em discussões recentes sobre fontes de financiamento da transição energética e segue vivo na disputa com eletromobilidade e biocombustíveis pela descarbonização do transporte.

Origem e TAG avaliam parceria em estocagem. Petrobras assegura recursos para novas plataformas de Sergipe. SCGás e Copergás abrem chamadas públicas e mais. Confira:

O GÁS SEGUE VIVO 

Os corredores azuis têm recebido uma atenção crescente de empresas de diferentes perfis, desde produtores de gás a distribuidoras (além dos próprios governos estaduais) interessados na massificação do uso do gás natural e do biometano entre veículos pesados.

Mas como o gás está posicionado nos debates sobre a descarbonização do transporte – uma corrida que tem a concorrência forte dos elétricos e biocombustíveis nas diferentes políticas que tocam a questão da mobilidade?

O gás segue vivo dentro das políticas de transição energética. O setor saiu esta semana com uma vitória – ainda que com ressalvas – nas discussões sobre as novas regras para emissão de debêntures incentivadas e de infraestrutura.

Enquanto o petróleo e a geração de energia elétrica por fontes não renováveis ficaram de fora do recorte de setores priorizados no decreto que regulamenta as emissões, o gás, mesmo fóssil, passou pelo filtro do governo federal.

É a 2ª vitória do setor nas discussões recentes sobre fontes de financiamento da economia de baixo carbono. A Câmara dos Deputados já havia aprovado este mês o Programa de Aceleração da Transição Energética (Paten) e incluído projetos a gás (e o biometano) entre aqueles aptos a recorrer ao Fundo Verde. A matéria está no Senado.