O estudo avaliará os impactos presentes nas APMs para compreender os efeitos dos sedimentos causados nos mananciais | Fotos: Marco Peixoto/Caesb |
Convênio celebrado entre Caesb e IPEDF indica a análise de ações de preservação e uso sustentável de 26 áreas protegidas no Distrito Federal
Agência Brasília* | Edição: Igor Silveira
A Caesb celebrou, nesta semana, a assinatura de um convênio para o repasse de recursos no valor de R$ 247 mil ao Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF), que permitirá a realização de uma pesquisa para avaliação dos impactos das ações de preservação e de uso sustentável nas áreas de proteção de mananciais (APMs).
Os resultados da pesquisa serão apresentados ao final de dois anos e serão utilizados pela companhia para definir as próximas soluções estratégicas para preservação das áreas de proteção de mananciais, locais protegidos por serem pontos de captação de água e que garantem a qualidade e a quantidade do bem natural destinado ao abastecimento humano.
O estudo avaliará os impactos presentes nas APMs para compreender os efeitos dos sedimentos causados aos mananciais, além dos impactos e posterior monitoramento de forma a garantir a integridade dessas áreas.
As APMs do Distrito Federal foram definidas no Plano Diretor de Ordenamento Territorial (Pdot) e atualmente somam 26 regiões localizadas em Capão da Onça, Brazlândia, Currais e Pedras, Contagem, Paranoazinho, Corguinho, Mestre D’Armas, Brejinho, Quinze, Cachoeirinha, Taquari, Alagado, Catetinho, Ponte de Terra, Crispim, Olho d’Água, Fumal, Bananal, Torto/Santa Maria, Santa Maria I, Santa Maria II, Santa Maria III, Pipiripau, Futuro Lago São Bartolomeu – Jusante Paranoá e Futuro Lago São Bartolomeu – Montante Paranoá.
Para o desenvolvimento do projeto, a diretoria de Estudos e Políticas Ambientais e Territoriais (Depat) do IPEDF realizará chamada pública para seleção de pesquisadores bolsistas com base na Portaria nº 03/2022. De acordo com a diretora Renata Florentino, “o estudo sobre a ocupação das áreas de proteção de mananciais e os arranjos de governança possíveis sobre essas localidades são contribuições que o IPEDF quer dar ao GDF, em especial à Caesb, para construir diagnósticos e proposições de inovação para as políticas públicas locais.”
O presidente da Caesb, Luís Antônio Reis, considera a iniciativa indispensável para elaboração das próximas ações da companhia. “O Cerrado abriga os principais mananciais do nosso país e é nosso dever cuidar deles. É nosso papel preservar o futuro das próximas gerações, principalmente porque algumas dessas áreas sofrem muitas pressões especulatórias e longos períodos de estiagem típicos de nosso clima”, explicou.
O estudo avaliará os impactos presentes nas APMs para compreender os efeitos dos sedimentos causados aos mananciais, além dos impactos e posterior monitoramento de forma a garantir a integridade dessas áreas.
As APMs do Distrito Federal foram definidas no Plano Diretor de Ordenamento Territorial (Pdot) e atualmente somam 26 regiões localizadas em Capão da Onça, Brazlândia, Currais e Pedras, Contagem, Paranoazinho, Corguinho, Mestre D’Armas, Brejinho, Quinze, Cachoeirinha, Taquari, Alagado, Catetinho, Ponte de Terra, Crispim, Olho d’Água, Fumal, Bananal, Torto/Santa Maria, Santa Maria I, Santa Maria II, Santa Maria III, Pipiripau, Futuro Lago São Bartolomeu – Jusante Paranoá e Futuro Lago São Bartolomeu – Montante Paranoá.
Para o desenvolvimento do projeto, a diretoria de Estudos e Políticas Ambientais e Territoriais (Depat) do IPEDF realizará chamada pública para seleção de pesquisadores bolsistas com base na Portaria nº 03/2022. De acordo com a diretora Renata Florentino, “o estudo sobre a ocupação das áreas de proteção de mananciais e os arranjos de governança possíveis sobre essas localidades são contribuições que o IPEDF quer dar ao GDF, em especial à Caesb, para construir diagnósticos e proposições de inovação para as políticas públicas locais.”
O presidente da Caesb, Luís Antônio Reis, considera a iniciativa indispensável para elaboração das próximas ações da companhia. “O Cerrado abriga os principais mananciais do nosso país e é nosso dever cuidar deles. É nosso papel preservar o futuro das próximas gerações, principalmente porque algumas dessas áreas sofrem muitas pressões especulatórias e longos períodos de estiagem típicos de nosso clima”, explicou.
O investimento previsto para a pesquisa nas APMs é de R$ 247 mil |
Henrique Cruvinel, gerente de Bacias de Mananciais da Caesb, define a pesquisa como “de extrema importância, pois tem como objetivo sistematizar as informações sobre as APMs que representam as ‘fábricas de água da Caesb’, onde começa todo o saneamento, atendendo a uma demanda antiga. Além disso, os resultados serão divulgados em um sistema de Business Intelligence (BI), disponibilizando-os tanto para os gestores da companhia quanto para o público externo. Dessa forma, a pesquisa contribuirá para o amplo conhecimento dessas áreas, que subsidiará a definição de estratégias que visem a manutenção da qualidade dos mananciais utilizados para o abastecimento público”.
Em 2020, a Codeplan, hoje IPEDF, promoveu um estudo sobre o Panorama das Águas no Distrito Federal que apresentou a situação dos recursos hídricos desde a disponibilidade até os principais usos da água e distribuição desse recurso à população.
*Com informações da Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb)
Em 2020, a Codeplan, hoje IPEDF, promoveu um estudo sobre o Panorama das Águas no Distrito Federal que apresentou a situação dos recursos hídricos desde a disponibilidade até os principais usos da água e distribuição desse recurso à população.
*Com informações da Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb)
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