Aprovada no Senado, a proposta que institui a Lei Brasileira de Liberdade, Responsabilidade e Transparência na Internet (PL 2.630/2020) aguarda análise da Câmara dos Deputados - Foto: Pedro França/Agência Senado via Agência Brasil


Títulos chamativos, alarmistas ou apelativos devem ligar o alerta


Por Agência Brasil | Edição: Aline Leal

Lançada neste mês, a cartilha Boatos traz orientações sobre como os internautas podem identificar boatos, ou fake news, na internet, e com isso, evitar desinformação, fraudes e manipulação de  opiniões.

Produzida pela Central de Estudos, Resposta e Tratamento de Incidentes de Segurança no Brasil (CERT.br), do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), a publicação indica que a primeira coisa a fazer é usar o bom senso: "às vezes, a notícia é tão sem sentido que  basta refletir um pouco para identificá-la como boato", diz a cartilha.

A orientação é observar sinais característicos de um boato, como título chamativo, alarmista ou apelativo. "Geralmente o texto de um boato pede para ser bastante compartilhado; tem muitas curtidas ou comentários de reforço; omite o autor ou cita um autor de renome para atrair credibilidade; não inclui fonte ou cita fontes desconhecidas; e omite a data e/ou o local do fato  noticiado".


De acordo com a cartilha, um passo importante para identificar boatos é tentar achar a fonte original da notícia, ou seja, quem é seu autor e onde foi publicada. Assim, será possível analisar se a pessoa ou organização realmente divulgou o fato e se tem credibilidade em relação ao assunto. 

"Desconfie de notícias que não apresentam fontes. Se a fonte tiver sido citada,  verifique se a conta ou site é oficial, questione se ela tem credibilidade, leia a notícia diretamente na origem, e procure comunicados que confirmem ou desmintam a notícia".