Superintendência de Operações – Murilo de Melo Santos |
“Uma peculiaridade nossa, é que existe um Plano Diretor de Sinalização, que temos que seguir rigorosamente. Ele passou por algumas atualizações desde sua concepção em 1978, e deve passar por mais uma em 2024. Enfim, estamos falando aqui de um universo de mais de 50 mil placas, que estão passando por um processo de georreferenciamento, para que tenhamos uma noção mais apurada das que constituem nosso inventário”, Murilo Melo, Superintendente de OperaçõesÀ SUOPER compete planejar, dirigir e supervisionar as atividades de produção industrial do Departamento e os serviços de demarcação viária e sinalização horizontal no Sistema Rodoviário do Distrito Federal e planejar, disciplinar e controlar a ocupação e utilização das faixas de domínio do sistema rodoviário do DF entre outras atribuições, conforme prevê o regimento do órgão.
Detendo a parte de sinalização viária (fabricação de placas, aplicação de sinalização horizontal e vertical regulamentar e de endereçamento, tanto por administração direta quanto por contratos), incluindo também uma parcela de pavimentação, por meio de usina de asfalto própria (utilizada para as demandas de pequenos reparos e pavimentações menos extensas), acumulando ainda o controle das Faixas de domínio, bem como a manutenção de veículos e equipamentos, a Superintendência de Operações, chefiada pelo engenheiro Murilo de Melo Santos, é um setor extremamente singular na composição do DER-DF, quando comparado à outras instituições análogas nas diversas esferas do rodoviarismo brasileiro.
“É interessante notar que esta é uma superintendência, quase ‘auto-sustentável’. Por meio da receita oriunda das locações, espaços publicitários e do gerenciamento realizado na própria Faixa de Domínio, são captados os recursos que nós utilizamos para tocar a atividade e o parque fabril que temos aqui. Isso nos dá autonomia, ao mesmo tempo em que alivia a gestão do próprio GDF, para atender outras áreas de interesse, como educação e saúde”.
Falando especificamente sobre a moderna e eficiente fábrica de placas já referida, ela é capaz de entregar todos os formatos requeridos de sinalização (incluindo todas as placas de endereçamento, não apenas de Brasília, como das 35 cidades do Distrito Federal).
Avançando pela parte de manutenção veicular e de equipamentos, trata-se de um parque de cerca de 800 unidades, as quais temos condições de atender, quase por completo. A única coisa que nós não fazemos nas nossas oficinas, são as retíficas de motores mais pesadas”. Na verdade, esta expertise que extrapola a engenharia civil e segue em direção à engenharia mecânica, trouxe ainda uma contribuição inusitada e não prevista, em um outro aspecto do DER-DF: a memória do próprio departamento, uma vez que é nas próprias oficinas da SUOPER que é realizada a reforma das máquinas, veículos e equipamentos que irão (de fato, algumas já estão) compor o acervo do Museu do DER-DF (um tema que será melhor explorado mais adiante nesta reportagem), com grande rigor técnico e respeito ao máximo possível de características originais desses itens históricos.
Em seu último trabalho na Região Leste a Superintendencia de Operações trabalhou incansavelmente para garantir a excelência nos serviços de mobilidade e segurança viária. Nos últimos dias, a autarquia rodoviária promoveu a revitalização da pintura horizontal e implantou novas placas de sinalização na ciclovia do Itapoã. A via que atende a ciclistas e pedestres inicia na Rua da Anatel e finaliza no Condomínio entre Lagos margeando as rodovias DF-001 e DF-250. Tem uma extensão de 3,8 quilômetros.
“Uma peculiaridade nossa, é que existe um Plano Diretor de Sinalização, que temos que seguir rigorosamente. Ele passou por algumas atualizações desde sua concepção em 1978, e deve passar por mais uma em 2024. Enfim, estamos falando aqui de um universo de mais de 50 mil placas, que estão passando por um processo de georreferenciamento, para que tenhamos uma noção mais apurada das que constituem nosso inventário”, disse o superintendente, que ainda revelou que as placas de endereçamento, tão características do Distrito Federal, na verdade são consideradas um ícone de design moderno, tendo sido concebidas para harmonizar com as características arquitetônicas de Brasília e tendo tido inclusive, exemplares enviados ao MoMA (Museum of Modern Art of New York).
“Quanto à sinalização e segurança viária, mais em termos tecnológicos, um outro diferencial que nós temos aqui, como temos espaço próprio, é a questão da apresentação de novas tecnologias, por parte das empresas parceiras. Temos a possibilidade, por exemplo, de testarmos trechos experimentais aqui na SUOPER, bem como aferir e validar a qualidade dos materiais que estão sendo fornecidos para nós.
Avançando pela parte de manutenção veicular e de equipamentos, trata-se de um parque de cerca de 800 unidades, as quais temos condições de atender, quase por completo. A única coisa que nós não fazemos nas nossas oficinas, são as retíficas de motores mais pesadas”. Na verdade, esta expertise que extrapola a engenharia civil e segue em direção à engenharia mecânica, trouxe ainda uma contribuição inusitada e não prevista, em um outro aspecto do DER-DF: a memória do próprio departamento, uma vez que é nas próprias oficinas da SUOPER que é realizada a reforma das máquinas, veículos e equipamentos que irão (de fato, algumas já estão) compor o acervo do Museu do DER-DF (um tema que será melhor explorado mais adiante nesta reportagem), com grande rigor técnico e respeito ao máximo possível de características originais desses itens históricos.
Em seu último trabalho na Região Leste a Superintendencia de Operações trabalhou incansavelmente para garantir a excelência nos serviços de mobilidade e segurança viária. Nos últimos dias, a autarquia rodoviária promoveu a revitalização da pintura horizontal e implantou novas placas de sinalização na ciclovia do Itapoã. A via que atende a ciclistas e pedestres inicia na Rua da Anatel e finaliza no Condomínio entre Lagos margeando as rodovias DF-001 e DF-250. Tem uma extensão de 3,8 quilômetros.
“Os serviços realizados representam um estímulo para os que utilizam os espaços públicos fazendo travessias seguras”, diz Murilo Melo, Superintendente de Operaçõesdo DER.
Fonte: EG NEWS com autorização de publicação de Leandro Dvorak Diretor Institucional R&V
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